sábado, 20 de julho de 2013

Lições de Jesus a Sombra da Cruz


INTRODUÇÃO
Jesus sabia que a sua hora tinha chegado. Jesus andou rigorosamente debaixo da agenda do céu. Ele cumpriu cabalmente a agenda traçada pelo Pai.
1)2:4 – Jesus disse para a sua mãe em Caná: “Ainda não é chegada a minha hora”.
2)7:30 – Os guardar não puderam prendê-lo “porque ainda não era chegada a sua hora”.
3)8:20 – E ninguém o prendeu no templo “porque não era ainda chegada a sua hora”.
4)12:23 – Quando Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém disse: “É chegada a hora de ser glorificado o Filho do homem”.
5)13:1 – Na festa da Páscoa Jesus disse: “Sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai”.
6)17:1 – Tendo terminado seus ensinos no cenáculo, antes de ir para o Getsêmani Jesus disse: “Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a Ti”.
Jesus já estava à sombra da cruz. Jerusalém estava com suas ruas apinhadas de gente. Cada família já estava se preparando para imolar o cordeiro e celebrar a páscoa. Jesus escolheu esta data para morrer por duas razões: Primeiro, o Cordeiro da Páscoa era o mais vívido tipo de Cristo em toda a Bíblia. Segundo, a Páscoa era a festa onde todo o povo se juntava em Jerusalém. Sua morte seria pública. Os sacerdotes já se preparavam para a grande festa que marcava a saída do povo do cativeiro do Egito, quando Deus libertou o seu povo pelo sangue do Cordeiro.
Jesus ministra aos seus discípulos suas útimas lições. Essas lições são pilares que devem manter nossa estrutura espiritual. São trombetas de Deus aos nossos ouvidos. São luzes de alerta em nosso caminho. São exemplos vivos que precisam ser imitados.
I. A PRIMEIRA LIÇÃO DE JESUS É SOBRE O SEU AMOR INCOMENSURÁVEL PELO SEU POVO – V. 1-3
1. A cruz não foi um acidente na vida de Cristo. Ele não foi para a cruz pela trama dos judeus, pela traição de Judas, pela maldade de Anás e Caifás, pela covardia de Pilatos, pela gritaria insana dos judeus, pelo crueldade dos soldados. Ele foi à cruz por um plano eterno do Pai. Ele sabia que estava indo para a cruz. Ele sabia que sua hora tinha chegado. A despeito do conhecimento de seu sofrimento atroz e de sua morte horrenda, ele continua amando os seus discípulos até o fim.
2. Mesmo sabendo que os seus discípulos o abandonaria vergonhosamente em poucas horas, deixando-o nas mãos dos pecadores. Mesmo sabendo que Judas o trairia, que Pedro o negaria e que os outros se dispersariam, Jesus continua amando os seus discípulos até o fim.
3. Jesus amou-nos ao ponto de deixar a glória, entrar no mundo, se fazer carne, tornar-se pobre, ser perseguido, odiado, zombado, cuspido, pregado numa cruz, carregando sobre o seu corpo no madeiro os nossos pecados e morrer por nós em uma rude cruz. Esse é um amor imenso, eterno, infinito. Nenhum pregador jamais pode pregar completamente esse amor. Nenhum escritor jamais pode descrever completamente esse amor. Nenhum poeta jamais conseguiu descrever esse amor. Se todos os mares fossem tinta/E todos as nuvens fossem papel/Se todas as árvores fossem pena/E todos os homens escrivães/Nem mesmo assim se poderia descrever o amor de Cristo. Seu amor excede todo o entendimento.
4. O principal dos pecadores pode vir a ele com ousadia e confiar no seu perdão. Jesus se deleita em receber pecadores. Jesus não nos lança fora por causa dos nossos fracassos. Ele jamais nos rejeita por causa da nossa fraqueza. Aqueles a quem ele ama desde o princípio, ele ama até o fim. Aqueles que vêm a ele jamais ele lança fora.
II. A SEGUNDA LIÇÃO DE JESUS É SOBRE O PERIGO DE SE VIVER COMO UM HIPÓCRITA NO MEIO DO POVO DE DEUS – V. 2-3,18-19
1. Judas tinha sido escolhido pelo próprio Cristo no mesmo nível e ao mesmo tempo que Jesus tinha escolhido Pedro, Tiago, João e os demais apóstolos. Judas foi escolhido depois de uma noite de oração. Judas foi escolhido de acordo com a vontade de Deus. Judas foi escolhido para estar com Jesus, para pregar o evangelho, para orar pelos enfermos e expulsar demônios.
2. Por três anos Judas andou com Cristo. Judas viu os milagres de Cristo. Ouviu os tremendos ensinamentos de Cristo. Viu Cristo curando os aleijados, dando vista aos cegos, purificando os leprosos e ressuscitando os mortos. Durante três anos Judas viu Jesus andando por toda a parte libertando os oprimidos do diabo.
3. Durante três anos Judas realizou a obra de Deus. Quando Jesus enviou os discípulos de dois a dois Judas estava no meio deles. Ele participou do grupo dos 12 e dos 70. Judas pregou o evangelho para os outros. Judas orou pelos enfermos. Judas expulsou demônios no nome de Jesus. Mas agora estamos vendo este homem possuído pelo diabo e caminhando para a destruição. Judas tapa os ouvidos à voz de Cristo e abre o seu coração aos sussuros do diabo. Ele abrigou no coração as sugestões do diabo e o diabo entrou nele e levou para o inferno.
4. Judas nos mostra o quão longe um homem pode ir na sua profissão religiosa sem ser convertido. O quão profundamente uma pessoa pode se envolver com as coisas de Deus e ser apenas um hipócrita. Judas nos mostra a inutilidade dos maiores privilégios sem um coração sincero diante de Deus. Privilégios espirituais sem a graça de Deus não salva ninguém. Ninguém é salvo por ser um líder religioso, por ocupar um lugar de destaque na denominação ou por exercer um ministério espetacular. Judas nos alerta sobre o perigo de se ter apenas um conhecimento intelectual do evangelho, mas um coração ainda não convertido. Judas nos mostra que ser batizado ou ser membro de igreja não é uma garantia de que estamos certos diante de Deus.
5. Judas nos adverte sobre a necessidade de sondarmos o nosso coração. Judas amou mais o dinheiro do que a sua alma. Ele amou mais o dinheiro do que a Jesus. Aquele não foi um deslize momentâneo na vida de Judas. Jesus já conhecia o seu coração. Jesus sabia que ele era um “diabo” (João 6:70). Jesus sabia que ele era ladrão. Aqui a máscara caiu e Judas acolheu o sugestionamento do diabo. Aqui Judas simplesmente evidencia de quem ele era servo. Quem mandava em sua vida. A quem ele de fato obedecia. Ah! Devemos orar continuamente para que o nosso Cristianismo seja genuíno. Mesmo que nossa vida seja frágil, precisamos dizer: “Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo”.
6. Judas é um alerta para nós sobre o perfeito conhecimento que Cristo tem de todo o seu povo. Jesus pode distinguir entre uma falsa profissão de fé e a verdadeira graça. A igreja pode ser enganada, mas Jesus não. Homens maus como Judas podem ocupar os postos mais altos na liderança das igrejas, mas jamais enganarão a Jesus. Jesus conhece aqueles a quem ele escolheu (13:18-19). Esse conhecimento de Jesus alerta os hipócritas ao arrependimento. Jesus deu todas as oportunidades para Judas se arrepender. Ele o chamou. Ele o ensinou. Ele o comissionou. Ele lavou os seus pés. Ele o tratou como amigo. Ele lhe deu todos os privilégios que deu aos outros discípulos. Mas o mesmo sol que amolece a cera endurece o barro. Os discípulos foram salvos, Judas pereceu.
III. A TERCEIRA LIÇÃO DE JESUS É QUE PRIVILÉGIOS NÃO IMPLICAM EM ORGULHO, MAS EM HUMILDADE – V. 3-5
1.Jesus sabia quem era. Sabia de onde tinha vindo e para onde estava indo. Sabia sua origem e seu destino. Sabia que era o Rei dos reis. Sabia que era o Filho do Deus Altíssimo. Sabia que o Pai tudo confiara em suas mãos. Sabia que era o soberano do Universo. Mas sua majestade não o levou à auto-exaltação, mas à humilhação mais profunda. O que ele sabia determinou o que ele fez. Sua humildade não procedeu da sua pobreza, mas da sua riqueza. Sendo rico se fez pobre. Sendo Rei se fez servo. Sendo Deus se fez homem. Sendo soberano do universo se cingiu com uma toaha e lavou os pés dos seus discípulos.
2. Era costume que as pessoas antes de se assentar à mesa lavasse os pés. Eles tinham vindo de Betânia. Seus pés estavam cobertos de poeira. Eles não podiam assentar-se à mesa antes de lavar os pés. Esse era o serviço dos escravos. Jesus estava no cenáculo com eles. Ali não havia serventes. Jesus esperou que eles tomassem a iniciativa de lavar os pés uns dos outros. Mas eles tinham muito orgulho para fazer um serviço de escravo. Ninguém tomou a iniciativa. Eles abrigavam no coração quem era o mais importante entre eles (Lucas 22:24-30). Judas nesse momento já havia decidido trair a Jesus por trinta moedas de prata. Eles pensavam que privilégios implicava em grandeza, em reconhecimento, em aplausos, em regalias.
3. Foi no meio de tais homens que se sentiam muito importantes, homens em cujo meio estava Judas, o traidor que Jesus se levanta. Mesmo sabendo que era o Filho de Deus e que tinha vindo do céu e voltava para o céu, Jesus cinge-se com uma toalha. Deita água em uma bacia. Começa a lavar os pés dos discípulos e enxugar-lhes com a toalha. Jesus repreende o orgulho dos discípulos com a sua humildade. Jesus mostra que no Reino de Deus o maior é o que serve. A grandeza no reino de Deus não é medida por quantas pessoas estão a seu serviço, mas a quantas pessoas você está servindo. Devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Ele sendo Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Ele se esvaziou. Ele se humilhou. Ele sofreu morte humilhante e morte de Cristo. Devemos nos revestir de humildade. Porque aquele que se humilhar será exaltado.
4. Jesus sendo o soberano do universo cingiu-se com uma toalha. Sendo o Rei dos reis enclinou-se para lavar os pés sujos dos seus discípulos. Ah como precisamos precisamos dessa lição de Jesus hoje. Temos hoje muitas pessoas grandes na igreja, mas poucos servos. Muita gente no pedestal e poucas inclinadas com a bacia e toalha na mão. Muita gente querendo ser servida e poucas prontas a servir. A humildade de Jesus repreende o nosso orgulho.
5. Humildade e amor são virtudes que os homens do mundo podem entender, se eles não compreendem doutrinas. O cristão mais pobre, o mais fraco e o mais ignorante pode todoos os dias encontrar uma ocasião para praticar amor e humildade. Cristo nos ensinou como fazer isso. O que Jesus teve em mente não foi um rito externo, o lavapés, mas uma atitude interna, da humildade e da vontade de servir.
IV. A QUARTA LIÇÃO DE JESUS NOS ENSINA SOBRE A EFICÁCIA DA SALVAÇÃO E A NECESSIDADE DE UMA PURIFICAÇÃO DIÁRIA – V. 6-11
1. Pedro revela neste texto mais uma vez o seu temperamente ambíguo e contraditório. Num momento ele proibe Jesus lhe lavar os pés; noutro momento quer ser banhado dos pés à cabeça. Pedro revela neste texto que não entende o que Jesus está fazendo. Ele vê mas não compreende. Seu coração estava certo, mas sua cabeça estava completamente errada. Pedro tem mais amor do que conhecimento, mais sentimento do que discernimento espiritual. Ao mesmo tempo que chama Jesus de sair, diz-lhe: “De modo nenhum me lavarás os pés”. Pedro errou quanto ao estado de humilhação de Cristo e Pedro errou também quanto ao significado do ato de Jesus. Ele pensou num ato literal enquanto Jesus estava falando de uma purificação espiritual. A linguagem de Jesus aqui é a mesma do capítulo 3 quando ele falal do nascimento espiritual, do capítulo 4, quando ele fala da água espiritual, e do capístulo 6 quando ele fala do pão espiritual. Agora ele fala da limpeza espiritual. Pedro já havia demonstrado essa ambiguidade antes: confessa Jesus e depois o repeende (Mateus 16:16,22). Chama Jesus de Senhor e o proíbe de lavar-lhe os pés (João 13:6-8). Promete ir com Jesus até a morte e o nega três vezes (João 13:36-38).
2. Pedro precisava entender o que era ser lavado por Cristo. Jesus não estava falando de uma lavagem física, mas espiritual. Quem não for lavado, purificado, justificado e santificado por Cristo não tem parte com ele (1 Coríntios 6:11). Cristo precisa lavar-nos se nós vamos reinar com ele em sua glória. Judas não estava limpo, ou seja, ele não tinha sido transformado, convertido.
3. Pedro precisava entender que uma vez salvo, salvo para sempre. Quem já se banhou não precisa lavar-se senão os pés. A salvação é uma dávida eterna. A palavra lavar nos versos 5-6,8,12 e 14 é nipto e significa lavar uma parte do corpo. Mas a palavra lavar no verso 10 é louo e significa lavar o corpo completamente. A distinção é importante, porque Jesus estava ensinando os seus discípulos a importância de uma caminhada santa. Quando um pecador confia em Jesus é banhado completamente e seus pecados são perdoados (1 Coríntios 6:9-11; Tito 3:3-7; Apocalipse 1:5). E Deus nunca mais se lembra desses pecados (Hebreus 10:17). Contudo, como os crentes andam neste mundo eles são contaminados e precisam ser purificados. Não precisam ser justificados de novo, mas de constante purificação. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos purificar e nos perdoar” (1 João 1:9). Quando andamos na luz temos comunhão com Cristo. Quando somos purificados andamos em intimidade com Cristo.
4. Pedro precisava entender que os salvos precisam continuar ser purificados. Precisamos ser lavados continuamente pelo sangue de Cristo. Precisamos ser purificados das nossas impurezas. Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados. Precisamos ser lavados para entrarmos no banque da comunhão com Cristo. Nossos pés precisam ser lavados. O mesmo sangue que nos lavou em nossa conversão, agora nos purifica diariamente em nossa santificação.
V. A ÚLTIMA LIÇÃO DE JESUS É SOBRE A VERDADEIRA NATUREZA DA FELICIDADE DO CRISTÃO – V. 12-20 (17)
1. Jesus define o que é felicidade (13:17). Bem-aventurado aqui significa muito feliz. Mas quem é feliz? É aquele que serve e serve aos mais fracos, da maneira mais humilde. Feliz é aquele que não apenas chama Jesus de Mestre e Senhor, mas também imita a Jesus, servindo ao próximo. Ser feliz segundo o mundo é estar acima dos outros. É ser servido por todos. Ser feliz no Reino de Deus é rebaixar-se para servir aos mais fracos. A grandeza no Reino de Deus não é medida por quantas pessoas nos servem, mas a quantas nós servimos. A felicidade não é um fim em si mesma, mas um sub-produto de uma vida que vivemos dentro da vontade de Deus. O mundo pensa que felicidade é o resultado de outros nos servirem, mas a real felicidade é servirmos aos outros em nome de Jesus. O mundo pergunta: Quantas pessoas servem você. Mas Jesus pergunta: a quantas pessoas você está servindo? No Reino de Deus o maior é o servo de todos.
2.O crente não deve se envergonhar de fazer nenhuma coisa que Jesus tenha feito (13:17). Jesus deixou a glória, o céu, os anjos, o trono e veio ao mundo para servir, servir pecadores como eu e você. Na vida cristã não há espaço para vaidade, para orgulho. Nosso Rei foi servo. Ele se esvaziou. Ele se despiu da sua glória. Ele nasceu numa manjedoura. Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Ele cingiu-se com uma toalha. Ele foi sepultado num túmulo emprestado. Ele lavou os pés de homens fracos e cheios de vaidade. Ele fez um trabalho próprio dos escravos. E seus discípulos deveriam fazer o mesmo.
3. Jesus nos ensina sobre a inutilidade do conhecimento religioso que não é acompanhado pela prática (13:17). Um conhecimento que não se traduz em trabalho, em obra, em serviço é estéril e não pode trazer felicidade. Não basta conhecer a verdade se não somos transformados por esta verdade. O conhecimento sem amor envaidece. A fé sem obras é morta. A doutrina sem vida é inútil. O conhecimento sem a obediência nos torna mais culpados diante de Deus. O conhecimento sem prática não nos coloca acima do nível dos demônios (Marcos 1:24 e Tiago 2:20). Satanás conhece a verdade, mas não tem nenhuma disposição para obedecê-la. Conhecimento sem prática descreve o caráter de Satanás e não do crente. Por isso, Satanás é sumamente infeliz. Um crente feliz é aquele que não apenas conhece, mas pratica o que conhece.
CONCLUSÃO
O texto que acamos de considerar nos ensina quatro lições fundamentais: Diante dos privilégios devemos agir com humildade. Diante da contaminação do mundo, necessitamos de purificação constante. Diante da vaidade do mundo, precisamos aprender que a verdadeira felicidade é servir e não ser servido. Diante da eternidade e do destino da nossa alma, precisamos vigiar-nos para não cairmos no abismo da hipocrisia. Que aprendemos estas lições que Jesus ensinou à sombra da cruz!
Autor ; Hernandes dias Lopes
Via Jesus a Simples Verdade

A Finalidade da Cruz


"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." 

(Gl 2.19b-20).

A ilusão do "símbolo" do cristianismo
Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.
Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo – e é aí que reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há 19 séculos, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.
A "palavra da cruz": poder de Deus
Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim coma morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.
O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: "venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.1-4).Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22)"é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17.11).
Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!
A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus
Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é "enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto" (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!
Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo "a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.
A cruz prova que existe perdão para o pior dos pecados
Existe, ainda, um outro sério problema com o símbolo, e especialmente o crucifixo católico que exibe um Cristo perpetuamente pendurado na cruz, assim como o faz a missa. A ênfase está sobre osofrimento físico de Cristo como se isso tivesse pago os nossos pecados. Pelo contrário, isso foi o que o homem fez a Ele e só podia nos condenar a todos. Nossa redenção aconteceu através do fato de que Ele foi ferido por Jeová e "sua alma [foi dada] como oferta pelo pecado" (Is 53.10); Deus fez"cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53.6); e "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pe 2.24).
A morte de Cristo é uma evidência irrefutável de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. O fato de que o Filho de Deus teve que suportar a cruz, mesmo depois de ter clamado a Seu Pai ao contemplar em agonia o carregar de nossos pecados ["Se possível, passe de mim este cálice!" (Mt 26.39)], é prova de que não havia outra forma de o ser humano ser redimido. Quando Cristo, o perfeito homem, sem pecado e amado de Seu Pai, tomou nosso lugar, o juízo de Deus caiu sobre Ele em toda sua fúria. Qual deve ser, então, o juízo sobre os que rejeitam a Cristo e se recusam a receber o perdão oferecido por Ele! Precisamos preveni-los!
Ao mesmo tempo e no mesmo fôlego que fazemos soar o alarme quanto ao julgamento que está por vir, precisamos também proclamar as boas notícias de que a redenção já foi providenciada e que o perdão de Deus é oferecido ao mais vil dos pecadores. Nada mais perverso poderia ser concebido do que crucificar o próprio Deus! E ainda assim, foi estando na cruz que Cristo, em seu infinito amor e misericórdia, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim sendo, a cruz também prova que existe perdão para o pior dos pecados, e para o pior dos pecadores.
Cuidado: não anule a cruz de Cristo!
A grande maioria da humanidade, entretanto, tragicamente rejeita a Cristo. E é aqui que enfrentamos outro perigo: é que em nosso sincero desejo de vermos almas salvas, acabamos adaptando a mensagem da cruz para evitar ofender o mundo. Paulo nos alertou para tomarmos cuidado no sentido de não pregar a cruz "com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (1 Co 1.17).Muitos pensam: "É claro que o evangelho pode ser apresentado de uma forma nova, mais atraente do que o fizeram os pregadores de antigamente. Quem sabe, as técnicas modernas de embalagem e vendas poderiam ser usadas para vestir a cruz numa música ou num ritmo, ou numa apresentação atraente assim como o mundo comumente faz, de forma a dar ao evangelho uma nova relevância ou, pelo menos, um sentido de familiaridade. Quem sabe poder-se-ia lançar mão da psicologia, também, para que a abordagem fosse mais positiva. Não confrontemos pecadores com seu pecado e com o lado sombrio da condenação do juízo vindouro, mas expliquemos a eles que o comportamento deles não é, na verdade, culpa deles tanto quanto é resultante dos abusos dos quais eles têm sido vitimados. Não somos todos nós vítimas? E Cristo não teria vindo para nos resgatar desse ato de sermos vitimados e de nossa baixa perspectiva de nós mesmos e para restaurar nossa auto-estima e auto-confiança? Mescle a cruz com psicologia e o mundo abrirá um caminho para nossas igrejas, enchendo-as de membros!" Assim é o neo-evangelicalismo de nossos dias.
Ao confrontar tal perversão, A. W. Tozer escreveu: "Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento. É, sim, um ornamento novo e chamativo a ser pendurado no colo de um cristianismo seguro de si e carnal... a velha cruz matou todos os homens; a nova cruz os entretêm. A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne... A carne, sorridente e confiante, prega e canta a respeito da cruz; perante a cruz ela se curva e para a cruz ela aponta através de um melodrama cuidadosamente encenado – mas sobre a cruz ela não haverá de morrer, e teimosamente se recusa a carregar a reprovação da cruz."
A cruz é o lugar onde nós morremos em Cristo
Eis o "x" da questão. O evangelho foi concebido para fazer com o eu aquilo que a cruz fazia com aqueles que nela eram postos: matar completamente. Essa é a boa notícia na qual Paulo exultava:"Estou crucificado com Cristo". A cruz não é uma saída de incêndio pela qual escapamos do inferno para o céu, mas é um lugar onde nós morremos em Cristo. É só então que podemos experimentar "o poder da sua ressurreição" (Fp 3.10), pois apenas mortos podem ser ressuscitados. Que alegria isso traz para aqueles que há tempo anelam escapar do mal de seus próprios corações e vidas; e que fanatismo isso aparenta ser para aqueles que desejam se apegar ao eu e que, portanto, pregam o evangelho que Tozer chamou de "nova cruz".
Paulo declarou que, em Cristo, o crente está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14). É linguagem bem forte! Este mundo odiou e crucificou o Senhor a quem nós amamos – e, através desse ato, crucificou a nós também. Nós assumimos uma posição com Cristo. Que o mundo faça conosco o que fez com Ele, se assim quiser, mas fato é que jamais nos associaremos ao mundo em suas concupiscências e ambições egoístas, em seus padrões perversos, em sua determinação orgulhosa de construir uma utopia sem Deus e em seu desprezo pela eternidade.
Crer em Cristo pressupõe admitir que a morte que Ele suportou em nosso lugar era exatamente o que merecíamos. Quando Cristo morreu, portanto, nós morremos nEle: "...julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou" (2 Co 5.14-15).
"Mas eu não estou morto", é a reação veemente. "O eu ainda está bem vivo." Paulo também reconheceu isso: "...não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Rm 7.19).Então, o que é que "estou crucificado com Cristo" realmente significa na vida diária? Não significa que estamos automaticamente "mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Ainda possuímos uma vontade e ainda temos escolhas a fazer.
O poder sobre o pecado
Então, qual é o poder que o cristão tem sobre o pecado que o budista ou o bom moralista não possui? Primeiramente, temos paz com Deus "pelo sangue da sua cruz" (Cl 1.20). A penalidade foi paga por completo; assim sendo, nós não tentamos mais viver uma vida reta por causa do medo de, de outra sorte, sermos condenados, mas sim por amor Àquele que nos salvou. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19); e o amor leva quem ama a agradar o Amado, não importa o preço."Se alguém me ama, guardará a minha palavra" (Jo 14.23), disse o nosso Senhor. Quanto mais contemplamos a cruz e meditamos acerca do preço que nosso Senhor pagou por nossa redenção, mais haveremos de amá-lO; e quanto mais O amarmos, mais desejaremos agradá-lO.
Em segundo lugar, ao invés de "dar duro" para vencer o pecado, aceitamos pela fé que morremos em Cristo. Homens mortos não podem ser tentados. Nossa fé não está colocada em nossa capacidade de agirmos como pessoas crucificadas mas sim no fato de que Cristo foi crucificado de uma vez por todas, em pagamento completo por nossos pecados.
Em terceiro lugar, depois de declarar que estava "crucificado com Cristo", Paulo acrescentou: "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20). O justo "viverá por fé" (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38) em Cristo; mas o não-crente só pode colocar sua fé em si mesmo ou em algum programa de auto-ajuda, ou ainda num guru desses bem esquisitos.
A missa: negação da suficiência da obra de Cristo na cruz
Tristemente, a fé católica não está posta na redenção realizada por Cristo de uma vez para sempre na cruz, mas na missa, que, alegadamente, é o mesmo sacrifício como o que foi feito na cruz, e confere perdão e nova vida cada vez que é repetida. Reivindica-se que o sacerdote transforma a hóstia e o vinho no corpo literal e no sangue literal de Cristo, fazendo com que o sacrifício de Cristo esteja perpetuamente presente. Mas não há como trazer um evento passado ao presente. Além do mais, se o evento passado cumpriu seu propósito, não há motivo para querer perpetuá-lo no presente, mesmo que pudesse ser feito. Se um benfeitor, por exemplo, paga ao credor uma dívida que alguém tem, a dívida sumiu para sempre. Seria sem sentido falar-se em reapresentá-la ou reordená-la ou perpetuar seu pagamento no presente. Poder-se-ia lembrar com gratidão que o pagamento já foi feito, mas a reapresentação da dívida não teria valor ou sentido uma vez que já não existe dívida a ser paga.
Quando Cristo morreu, Ele exclamou em triunfo: "Está consumado" (Jo 19.30), usando uma expressão que, no grego, significa que a dívida havia sido quitada totalmente. Entretanto, o novoCatecismo da Igreja Católica diz: "Como sacrifício, a Eucaristia é oferecida como reparação pelos pecados dos vivos e dos mortos, e para obter benefícios espirituais e temporais de Deus" (parágrafo 1414, p. 356). Isso equivale a continuar a pagar prestações de uma dívida que já foi plenamente quitada. A missa é uma negação da suficiência do pagamento que Cristo fez pelo pecado sobre a cruz! O católico vive na incerteza de quantas missas ainda serão necessárias para fazê-lo chegar ao céu.
Segurança para o presente e para toda a eternidade
Muitos protestantes vivem em incerteza semelhante, com medo de que tudo será perdido se eles falharem em viver uma vida suficientemente boa, ou se perderem sua fé, ou se voltarem as costas a Cristo. Existe uma finalidade abençoada da cruz que nos livra dessa insegurança. Cristo jamais precisará ser novamente crucificado; nem os que "foram crucificados com Cristo" ser "descrucificados" e aí "recrucificados"! Paulo declarou: "porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Cl 3.3). Que segurança para o presente e para toda a eternidade!
Por :  (Dave Hunt – TBC 10/95 – traduzido por Eros Pasquini, Jr.)
Jesus a Simples Verdade

A agonia da cruz

Mateus 27. 26-50
Introdução
Qual o significado da cruz?
Hoje a cruz possui um significado diferente daquele que tinha no primeiro século. A cruz hoje é um objeto de veneração. Usada como jóia requintada ou em escultura artística. A cruz se transformou em algo belo. Hoje a cruz é usada como adorno, como colar, como quadro. As pessoas do primeiro século ficariam chocadas em ver o tratamento que damos hoje a cruz. Na época de Jesus a cruz tinha um único significado – morte. Mas não qualquer morte. Significava a mais hedionda e angustiante morte imaginável.

Por que esse foi o tipo de morte destinada a Jesus?
Na época de Jesus havia vários tipos de pena de morte
· Morte por apedrejamento;
· Morte por estrangulamento;
· Morte por afogamento;
· Morte por fogueira;
· Morte por espada;
· Morte por óleo fervente.

Contudo, todas estas mortes tinham um problema – eram métodos rápidos de punir os malfeitores. Por isso, precisamente os persas e, posteriormente os romanos, inventaram um método de punição onde os condenados eram punidos lentamente. Eles inventaram a morte por crucificação. Trata-se de um método vagaroso e extremamente doloroso. Há registros históricos de homens que morreram depois de 9 dias pendurados em uma cruz. A crucificação está no topo da lista das mortes mais dolorosas e torturantes que já foram inventadas.

William Barclay chama a crucificação de “o terrível procedimento”. Cícero diz que a crucificação “é a mais cruel de todas as punições”. William Wilson, historiador, diz que “a crucificação não era apenas a mais dolorosas das mortes, mas também era considerada como a mais humilhante. O condenado era despido e permanecia exposto assim em sua agonia e, freqüentemente, os romanos negavam um funeral à vítima, deixando que seu corpo ficasse exposto na cruz até se decompor”.
Na época de Jesus essa era a pena estendida a criminosos que praticavam crimes punidos com a morte. A crucificação era destinada a escravos e para aqueles que haviam sido condenados pela prática de algum crime hediondo.
A morte por crucificação tinha dois objetivos:
a) Punir o criminoso com a dor no seu grau mais agudo e intenso.
b) Impressionar os telespectadores. Era um espetáculo público organizado de modo a se tornar inesquecível para aqueles que a testemunhassem. Os romanos desejavam com isso deixar bem claro na memória do povo que a penalidade por quebrar suas leis era brutal e extrema.

Era uma morte muito comum na época de Jesus. Mas naquela sexta-feira. Não era um simples criminoso que estava sendo crucificado. Não tratava-se de um ladrão ou mesmo de um assassino. Não estamos falando de alguém que estava sendo punido como conseqüência dos seus erros e pecados. Naquele dia estava sendo crucificado o próprio Deus.

A essa altura da nossa reflexão, cabe-nos uma questão: Se muitos prisioneiros morriam depois de dias pendurados na cruz, por que Jesus suportou apenas 6 horas de crucificação? O evangelista Marcos afirma que o próprio Pilatos admirou-se da rapidez na qual se deu a morte de Jesus (Mc 15:44). Para essa pergunta, há apenas uma única resposta: o sofrimento agudo que Jesus foi submetido.

Jesus sofreu tanto que ele foi incapaz de carregar sua própria cruz. Charles Swindoll diz que um homem na idade de Jesus conseguia carregar aquela cruz que pesava aproximadamente 70 Kg. Contudo, Jesus foi tão massacrado antes da crucificação que ele foi incapaz de carregá-la. Foi preciso que Simão Cireneu o ajudasse.

“Ninguém é capaz de retratar o real sofrimento de Jesus”
“Jesus sofreu agonias indescritíveis” (William Hendriksen)
Passemos a refletir sobre a dimensão dos sofrimentos de Jesus: 

I – Sofrimento Emocional 
Engana-se quem pensa que o sofrimento de Jesus começou na cruz. O sofrimento de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44).
Os médicos afirmam que o aconteceu com Jesus é um fenômeno muito raro. Acontece quando um indivíduo está sujeito a um estress emocional e uma agonia profunda e aguda. Daí, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque.
a) Jesus sabia o sofrimento que o esperava
b) Jesus estava sozinho
c) Jesus foi abandonado. Na cruz Jesus solto um grito desesperado de abandono e solidão “Eloí, Eloí, lamá sabactâni que quer dizer Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste”.

O Pastor Silas Malafaia disse que Jesus foi o homem que experimentou a depressão mais profunda da humanidade.



II – Sofrimento Espiritual
Um outro tipo de sofrimento que não conseguimos mensurar diz respeito ao sofrimento espiritual.
Se houve um homem na face da terra que sofreu oposição do diabo foi Jesus.
· Sabe qual é parte da Bíblia onde encontramos com maior freqüência a atuação do diabo?
· Sabe quais são os livros da Bíblia que registram o maior número de possessões demoníacas?

Resposta: Os Evangelhos

“Parece até que o inferno inteiro se mudou para a Palestina a fim de fazer oposição ao ministério de Jesus” (George Ladd)

Nós não temos idéia da batalha espiritual que estava sendo travada.
Todos os demônios do inferno oprimindo o Senhor Jesus.
O diabo estava lá em pessoa.
Todos os pecados da humanidade.


III – Sofrimento Físico
A Crucificação de Cristo a partir de um ponto de vista médico de C. Truman DavisApós a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos.
Após a sentença dá-se início ao açoite. Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.
As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.
Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo). Alguns espinhos da coroa de Jesus chegariam a ter até 9 cm de comprimento.
Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.
Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado de 12 cm que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido através deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas nos Evangelhos.
Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.
Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30) Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.



CONCLUSÃO
A cruz não é o fim do ministério de Jesus
A cruz não simboliza a morte de Jesus
A cruz não simboliza a derrota de Jesus
Se o diabo, por algum momento, achou que matando Jesus ele colocaria um ponto final na obra de Jesus ele se enganou.

A cruz é o triunfo
A morte de Jesus significa vida
A prisão de Jesus significa libertação
Jesus venceu!

“Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2:14-15)


“Cancelou a conta da dívida que havia contra nós e que pela Lei éramos obrigados a pagar. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz. E foi na cruz que Cristo tirou o poder dos governos e das autoridades espirituais. Ele fez desses poderes um espetáculo público, levando-os prisioneiros no seu desfile da vitória”. (Bíblia na Linguagem de Hoje)

Quando um guerreiro vencia uma batalha ele despia o seu inimigo, amarrava os seus braços e o laçava no seu cavalo. Então, ao entrar na sua cidade o guerreiro vinha montado em seu cavalo vitorioso, marchando pelas ruas recebendo o aplauso e admiração de todos, enquanto o inimigo, conquistado, vinha amarrado atrás. Foi exatamente isso que Cristo fez. A cruz era o desfile da vitória.

A sexta-feira da paixão é a data mais importante do cristianismo. Alguns teólogos dizem que é inclusive mais importante do que o natal.
Porque nesse dia Deus estava definitivamente...
· Libertando o homem do jugo do pecado; aleluia! Nós somos livres!
· Vencendo a morte! A morte já não tem mais poder sobre nós!
· Garantindo a salvação. Aleluia! Nós somos salvos!
Rev. Daniel Sampaio Mota
Via : Jesus a Simples Verdade

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Decidi nada saber...

                        
                  Porque  decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. I Cor. 2.2.   
                                  Os nossos dias estão sendo marcados pelo grande descaso ao Santo Evangelho; os que se mostram "espirituais", não estão aptos para corrigir a ninguém, pois não trazem as marcas de Cristo para ensinar quem está em erros como Paulo trazia " Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus". Gl. 6.17. É dado pelo apóstolo um resultado de muito valor, uma resposta para vários questionamentos que sempre os homens fazem quando pegos em falhas. Paulo prefere se "omitir" dos muitos erros e decide saber apenas uma coisa,  Cristo e este crucificado. Estes momentos são os mais terríveis para o cristianismo em nossa geração. Digo nossa geração porque vivemos nela e percebemos que pela misericórdia e graça ainda há bons conselheiros e poucos ouvidos para ouvi-los.
                                      Decidi nada saber...os detalhes da vida de pecado dentro da comunidade cristã, não deve servir para alimentar o ego ou a vaidade pessoal de ninguém, juntos devemos chorar, pois alguns  fazem para todos verem e  outros em oculto debaixo da mesma sentença realizam seus erros. Como está Cristo em vós? Crucificado? ou ainda permanece distante tendo no meio o muro de separação. A situação em corinto não era para se desdenhar ou criticar, ou se mostrar mais espiritual que os demais enfermos. Mas  a ação de Paulo foi a ação de um bom Pai e pastor. Ele sentiu as dores de parto por cada irmão naquela Igreja assistindo o nascimento de cada um, Grego e Judeu.  Lloyd-Jones disse: por que deveria cada pregador do evangelho e da Igreja Cristã, hoje, tomar eta decisão? Eu estou convencido de que a Igreja da atualidade está sem poder e é ignorada pelas multidões devido a ela não ter tomado esta decisão - visto que ela está fazendo exatamente o oposto, e tenta ser todas as coisas para todos os homens de um modo errado". "Ninguém se engane a si mesmo, se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio". 1.Co. 3.18.
                               Está geração de cristãos  está sendo marcada pelos passos largos que dá a sua própria vontade optam pelo erro naturalmente, sem temer ao Criador. Oliver Cromwell disse: Idolatria é  qualquer coisa que esfrie seu desejo por Cristo. Uma geração fria  caminha a ermo pelas sarjetas da via  de seus próprios interesses. Os "espirituais" (sem cristo) apontando erros sem solução e os carnais (sem Cristo) joios escandalizando o Santo Evangelho do senhor. Todos estamos debaixo de muitos erros porque erramos não sabendo corrigir conforme as escrituras ensinam. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para a correção, para educação na justiça a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 2 Tm 3.16-17. Os verdadeiros pastores corrigem com pureza e não na força de seu ventre. 1. Tm 5. 2. Este é o conselho de Paulo a Timóteo seu filho na fé.
                              Decidi nada saber... Se a cruz não é o alvo de muitos cristãos iludidos com as inovações 
temporárias  desta vida, não queremos saber. Tudo o que desejamos saber é se Cristo está crucificado, caso não esteja  pregaremos novamente a Cristo até que Ele seja formado em muitos que estão perdidos dentro da comunidade messiânica. E sem saber, são joios preparados para o dia da separação eterna. Como   mudaremos este quadro se o todo está comprometido com o mundo? Se sua vergonha está exposta ? Há mácula entre nós, da verdade vestida de purpura e muitos cooperam para que este quadro não mude afinal eles decidiram não trazer solução apenas engrossar a sopa com mais massa. Não podemos assistir caminhantes indo para perdição  e aplaudir, acusar ou se vangloriar crendo que isso não lhe afeta também. Paulo orava, ensinava, pregava, instruía na verdade de Cristo aos que estavam se distanciando do verdadeiro evangelho e só os deixava quando voluntariamente eles se dispunham a abandonar a fé "Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; 2Tm. 4.10.
                               Decidi nada saber..de forma simples escrevemos o que escrevemos porque decidimos a muito tempo por Cristo a cruz não é para nós uma passagem de ida ela é nossa vida, se não estamos nela, não somos Cristãos. A Cruz é nossa manjedoura, nosso lar; nascemos nela, nela viveremos e nela morreremos como diz o poeta " levarei eu também minha cruz té por uma coroa trocar" . Não queremos saber de suas falhas como cristão queremos saber se Cristo está crucificado em sua vida. 
Pr. Haroldo Azevedo
Jesus a Simples Verdade

                         

Liberdade e Escravidão da Vontade

 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem  o conhecerá?
Jeremias  17.9
          A compreensão  apropriada da liberdade da vontade, na condição humana decaída, é auxiliada pela discrição entre livre ação e livre arbítrio.
          Livre ação é uma característica da humanidade como tal. Todos os seres humanos são agentes livres no sentido de que eles podem tomar suas próprias decisões a respeito daquilo que querem fazer, escolhendo como como lhes agrada, à luz de sua própria consciência, inclinações e pensamentos. São responsáveis perante Deus e perante o resto da humanidade pelas próprias escolhas que fazem. Adão era um agente livre antes da queda e depois também, pois continuou a ter desejos e pensamentos, que punha em ação por meio de sua vontade. Do mesmo modo, agora, também, somos agentes livres. Continuaremos a ser assim depois da ressurreição Os santos glorificados exercem sua vontade, porém são confirmados na graça, a fim de que não pequem. As escolhas deles são produto de sua livre ação, escolhas feitas de acordo com a sua natureza, porém, agora, essas escolhas são boas e certas. A transformação do coração deles está completa, e eles desejam praticar só o que é reto.  
            Livre arbítrio foi definido por mestres cristãos do século II e de séculos posteriores como a capacidade de escolher nenhuma das opções morais oferecidas em dada situação. Agostinho ensinou que esta capacidade se perdeu na queda. Essa  perda é parte do peso do pecado original. Depois da queda, nosso coração natural não está mais inclinado para Deus; ele está escravizado sob o jugo do pecado  e não pode livrar-se dessa escravidão a não ser pela graça da regeneração. Esse modo de entender a escravidão da vontade é ensinado por Paulo em Rm 6. 16 - 23 " Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como  servos, para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois escravos, seja do pecado para morte ou da obediência para justiça? Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para escravidão da impureza e da maldade  para a maldade, assim oferecei, agora , os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque  o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em cristo Jesus, nosso Senhor". Somente a vontade que foi libertada é capaz de escolher a justiça livremente e de coração. O amor permanente pra com a justiça, isto é, a inclinação do coração para o modo de viver agrada a Deus, é um aspecto da liberdade que Cristo assegura " joão 8.34-36; Gl. 5.1,13.

Fonte : Bíblia de Estudo de Genebra - ano 1999
Via: Jesus a Simples Verdade
              




Olhê Tudo atraves da Cruz - CH Spurgeon

               "O Que significa ESTA cerimônia?" (Êxodo 12)

NÓS devemos Olhar Tudo o Que HÁ Neste Mundo soluçar a luz da Redenção, e ASSIM o veremos corretamente. Faz Diferença UMA Maravilhosa se Você. vê a Providência do Ponto de Vista do merecimento Humano UO fazer Pé da Cruz.Localidade: Não vemos nada fazer MODO reais enquanto não Ø vemos através fazer Vidro, Vidro Vermelho fazer o Sacrifício expiatório. Use ESSE Telescópio da cruz e então Verá Longe e claramente; Olhe OS pecadores através da cruz; Olhe como Alegrias de e tristezas do Mundo através da cruz; Olhe o Céu e inferno através da cruz. Veja o Quanto parágrafo Ser Realmente era visível o Sangue da Páscoa, e então Aprenda de Tudo ISSO a dar importância Verdadeira AO Sacrifício de Jesus - sim, dar-LHE Toda a importância  Pois Cristo Tudo É.


Nós. lemos los Deuteronômio, não Sexto Capítulo, versiculo Oito, com Respeito como Ordens da Lei do Senhor, o seguinte: "Amarre-as Como hum nn Sinal Braços e prenda-as na testa Escreva-os n.os batentes das Portas de Sua Casa. e los SEUS Portões ". Observe-se, entao, Que uma lei desen servi Escrita do logotipo do AO LADO DOS memoriais do Sangue. Na Suíça, nas vilas protestantes, podiam serviços vistos Textos da Escritura nn umbrais das Portas.Seria Tão bom Que tivéssemos ESSE costume na Inglaterra. Quanto fazer Evangelho poderia servi Pregado Aos passantes si Textos Bíblicos estivessem Acima das Portas Dos cristãos! Poderia Ser ridicularizado Como farisaísmo, mas poderíamos nn acostumar. Poucos São sujeitos, nos dias de Hoje, à acusação de Serem Religiosos Demais. Eu Gosto de ver Textos da Escritura los nossos lares, EM de Todos os cômodos, nas MOLDURAS Acima das Portas, eletrônicos da nas paredes, mas do Lado de Fora da porta - Que Beleza de anuncio o Evangelho poderia ter POR PREÇO Tão Econômico.

Mas, note that, when o Judeu escrevia NAS Colunas de SUA porta UMA Promessa, um preceito OU UMA doutrina, elemento tinha de escrever sobre UMA superficie manchada de Sangue, e when a Páscoa do Ano seguinte chegava, tinha elementos de aspergir o Sangue com hissopo Bem los Cima da Escrita. Parece-me Ótimo Pensar na lei de Deus Ligada AQUELE Sacrifício expiatório Que o engrandeceu EO tornou honrável. Os mandamentos de Deus VEM parágrafo MIM Como Homem remido; SUAS Promessas São parágrafo MIM Como Homem comprado Pelo Sangue, Seu ensino me instrui Como Pessoa POR QUEM JÁ Feita a expiação de Liberdade de Informação. A lei Na Mão de Cristo Localidade: Não E UMA espada parágrafo nn matar, e sim UMA Jóia parágrafo nn enriquecer. Toda a Verdade ACEITA los Relação à Cruz e Muito incrementada los Seu valor. A Santa Escritura Torna-Se Preciosa Sete Vezes Mais when vemos QUE ELA VEM um NOS COMO SENDO remidos fazer Senhor, e Traz los CADA page Marcas daquelas Mãos Queridas that were pregadas na cruz POR NOS.

Agora, E compreender Possível Como Tudo Que FOI Feito Bem Pensado pódios serviços de MoDo Que elevasse o Sangue do Cordeiro pascoal a Alta UMA POSIÇÃO na estima das PESSOAS Que o Senhor Tirou do Egito, e Você e eu precisamos Fazer Tudo Que PODEMOS parágrafo trazer à Frente, e Conservar Diante dos Homens parágrafo semper, uma preciosa doutrina fazer Sacrifício expiatório de Cristo. He was Feito Pecado POR NOS, embora Aucune Pecado conhecesse, parágrafo Que Nele NÓS pudéssemos serviços Feitos a Justiça de Deus.

E ágora Quero lhes Fazer lembrar da Instituição Que era Ligada à memória da Páscoa. "When OS SEUS Filhos lhes perguntarem: 'O Que significa ESTA cerimónia?', Respondam-lhes:« E o Sacrifício da Páscoa AO Senhor "» (Ex 12,26-27a).

INVESTIGAÇÃO E Coisa Que desen servi estimulada nd Mente de nossas children. Ah, se pudéssemos Leva-las a Fazer perguntas sobre como Coisas de Deus! Alguns perguntam Bem Cedo, To Us Link parecem ter herdado o mal da indiferença Que como PESSOAS Mais Velhas TEM. Temos de LIDAR com Os Dois tipos de Mente. E bom explicar como criancas a ordenança da Ceia do Senhor, POIs ISSO Mostra bem à morte de Cristo los Símbolo. Sinto pena de Opaco como children Localidade: Não Vejam com Maior Frequência ESSA ordenança. Os Dois, o Batismo ea Ceia do Senhor, devem Ser Feitos à vista da Geração Que onda parágrafo Opaco entao n perguntem: "O Que significa ESSA cerimónia" Ora, a Ceia do Senhor E hum perene Sermão evangelístico, e Fala principalmente sobre o Sacrifício do Pecado. Guia Você PODE banir ESSA doutrina da expiação fazer púlpito, mas ELA Semper Vivera na Igreja atraves da Ceia do Senhor. Você. Localidade: Não PODE explicar AQUELE pão Partido e AQUELE Copo Cheio fazer Fruto da vide SEM Referência à morte expiatória de Nosso Senhor. Localidade: Não PODE explicar "a Comunhão do Corpo de Cristo" sem Incluir, de UMA OU outra forma, a morte de Jesus los Nosso Lugar e POSIÇÃO. Deixe Que OS SEUS Pequenos, entao, Vejam um Papai Ceia, e Que lhes SEJA Bem explicado claramente o Que Ela apresenta. E se a Própria Localidade: Não Ceia fazer Senhor - pois ISSO Localidade: Não E Coisa los a si, mas assim que uma sombra fazer Fato glorioso -, Demore-se Muito e com frequencia n sofrimentos e morte de Nosso Redentor. Deixe Que pensem no Getsemane, e não Gabata (o local de fazer Pretório), e não Gólgota, os e Que aprendam a cantar in toneladas melancólicos sobre AQUELE QUE DEU SUA VIDA POR NOS. Diga-lhes QUEM FOI AQUELE Que sofreu e Por Que. Sim, embora o hino Localidade: Não Seja Bem AO Meu Gosto los de algumas SUAS expressões, gostaria Opaco como children cantassem:

Mui Longe o Monte Verde ESTA
Fora dos muros de Jerusalém.

E eu gostaria Que aprendessem versos parecidos com estes, de Hinos COM ESTA Idéia:

Sabia Como fomos maus,
Que Deus térios Que Castigar.
Entao Jesus ofereceu
Morrer - ME Nosso Lugar.

E when a Atenção E despertada parágrafo O MELHOR dos temas, estejamos Preparados parágrafo explicar uma grande transação Pela Qual deus e justo, e AINDA ASSIM, OS pecadores São justificados. Como children PODEM trocadilho Muito Bem a doutrina fazer Sacrifício expiatório, uma Intenção FOI MESMO Que Fosse hum Evangelho that Ate O Mais novo pudesse apropriar. O Evangelho da substituição E UMA grande Simplicidade, embora SEJA UM Mistério. Localidade: Não devemos contentar soe Ate Que nossos pequeninos conheçam de e confiem nenhum sacrificio completado POR Ellis. ISSO E Conhecimento essencial, ea chave parágrafo TODO ensino Espiritual. Que nossas Queridas children conheçam a cruz, e JÁ Terao Bem começado. TODAS COM como COISAS Que aprendem, Que possam Aprender a compreender ISSO, E JÁ Terao hum Fundamento Bem construido.

Pará ISSO, Você. must ensinar à Criança Que ELA necessità de hum Salvador.Você. Localidade: Não PODE se omitir Dessa Tarefa. Localidade: Não bajule a Criança com bobagens sobre SUA Natureza serviços boa e precisar serviços desenvolvida. Diga-LHE Que Precisa Nascer de novo. Localidade: Não a encoraje com a Imaginação de SUA Própria Inocência, mas mostre-LHE Seu Proprio Pecado. Mencione OS Pecados infantis AOS cais Quais d'Orsay Ela se inclinação, e minério parágrafo Que o Espírito Santo Trabalhe a Convicção não Seu Coração e na SUA Consciência.

Lide com OS Novos Como lida com Os Velhos. SEJA completo de e honesto pt Ellis. Religião Frágil Localidade: Não E boa NEM parágrafo Jovens NEM parágrafo Velhos. ESSES Meninos e Meninas precisam de Perdão atraves do Sangue precioso Tanto Como QUALQUÉR hum de n. Localidade: Não hesite los à Criança CONTAR SUA situacão ruinosa; senão ELA Localidade: Não HÁ de Querer o Remédio. Diga-LHE also quali E o castigo do Pecado, e avise-a de Seu terror. SEJA Terno, mas SEJA verdadeiro. Localidade: Não esconda fazer pecador Jovem A Verdade POR Mais Terrível Que POSSA SER. Agora Que Chegou EAo Anos de Responsabilidade, se Localidade: Não Acreditar los Cristo, Ficara n'uma situacão desfavorável com elementos sem grande dia final. Coloque Diante dela o Trono do Grande Julgamento, e LEMBRE-a de Opaco tera de dar Contas das COISAS feitas não corporativa. Trabalhe parágrafo Acordar a Consciência, e minério de Deus Pelo Espírito Santo parágrafo trabalhar Há Junto A Voce ATÉ Que o Coração se enterneça ea Mente perceba a necessidade da grande Salvação.

Como children precisam Aprender a doutrina da cruz parágrafo Que possam encontrar Salvação Imediata. Sou grato a Deus porqué los Nossa Escola Dominical NÓS cremos na Salvação de Crianças when children. Quantos Meninos e Meninas tenho Tido a alegria de ver se oferecerem parágrafo confessar SUA fé los Cristo! E Outra Vez Desejo DiZer Opaco Os Melhores convertidos, OS convertidos Mais óbvios, Mais Inteligentes Que tivemos JÁ TEM Sido OS Novos, e los Vez de Haver alguma Deficiência los Seu Conhecimento da Palavra de Deus e das doutrinas da Graça, geralmente, descobrimos Terem hum Conhecimento encantador das Grandes Verdades Cardeais de Cristo. Muitas dessas preciosas children falaram das Coisas de Deus com grande Prazer de Coração e Força de Entendimento. Prossigam, Queridos Professores, os e creiam Que Deus salvará SUAS children. Localidade: Não se contentem los semear Principios los SUAS Mentes Que possivelmente si desenvolvam in Anos Futuros, mas trabalhem POR conversões imediatas. Espere frutos los SUAS children enquanto São children. Ore POR ELAS QUE NAO parágrafos corram Para O Mundo E caiam N º s de homens do Pecado exterior, e DEPOIS voltem com Ossos Quebrados parágrafo o Bom Pastor; Más que possam Pela rica Misericórdia servi guardadas Dos Caminhos do destruidor, e Crescer não aprisco de Cristo, Primeiro Como Cordeiros de Seu Rebanho, e DEPOIS Como Ovelhas de SUA MAO.

De UMA Coisa ESTOU Certo: se ensinarmos como criancas a doutrina da expiação los TERMOS inconfundíveis, estaremos agindo de forma Muito boa.Vezes como, Espero Que Deus AVIVE SUA Igreja ea restauré à Antiga fé atraves de hum Trabalho da Graça ENTRE COMO children. Se trouxesse elementos parágrafo Dentro de nossas Igrejas hum grande influxo de Crianças, Como ISSO poderia apressar o Sangue indolente dos preguiçosos. Como children Cristas tendem a MANTER a casa animada, viva. Suspiramos DELAS POR MAIS! Se apenas o Senhor nn ajudar a ensinar como children, NOS estaremos Ensinando a NÓS mesmos. Localidade: Não HÁ Melhor Modo de Aprender faça Opaco ensinar, e Você Localidade: Não SABE nada enquanto Localidade: Não consegue Ensina-la de para outra Pessoa. Você. Localidade: Não conhece nenhuma Verdade Completamente enquanto Localidade: Não a Colocasia Diante de UMA Criança parágrafo Que ELA POSSA ve-la. Ao tentar Fazer UMA criancinha trocadilho a doutrina da expiação, Guia Você conseguirá ter Visões Mais Claras dela, e POR ISSO LHE eu recomendo ESSE Exercício santo.

Que Bênção Será, se nossas children FOREM Bem enraizadas na doutrina da Redenção Por Cristo! Se ELAS FOREM avisadas contra OS Falsos evangelhos Desta má era, e se FOREM ensinadas a descansar na rocha da obra completada de Cristo, poderemos esperar Que a Geração DEPOIS da Nossa manterá a fé, e Que Sera Melhor do Que SEUS pais FORAM.

Vejam, SUAS Escolas dominicais São louváveis, mas quali E o Propósito DELAS SE VOCÊS Localidade: Não ensinam nelas o Evangelho? Voces reunem como children e como mantêm quietinhas POR UMA Hora e meia, e DEPOIS como mandam parágrafo Casa, mas quali E o proveito Disso? PODE dar hum Pouco de sossego parágrafo OS pais e como maes, E E POR ISSO, TALVEZ, that they OS mandam par a Escola; inverno mas afazeres Ö verdadeiro BEM ESTA naquilo Que E ensinado como children. A Verdade Mais fundamentais DEVE Ser colocada Como a Mais Importante, e quali Será, ELA SE Localidade: Não para a cruz? Alguma conversa com a children sobre serviços bons Meninos e Meninas, etc e tal; IstoÉ, pregam a lei como children, embora queiram pregar O EVANGELHO AOS adultos. ISSO honesto e? E prudente? Como children precisam fazer Evangelho, fazer Evangelho todo, o Evangelho Autêntico, SEM serviços adulterado; devem recebê-lo, e se São ensinadas Pelo Espírito de Deus, Sao Tao capazes de recebê-lo Como PESSOAS de idade madura. Ensine AOS Pequenos Que Jesus Morreu, o justo Pelos injustos, parágrafo LeVar-SOE a Deus. Confiante, Entrego ESSE TRABALHO AOS Professores. Nunca conheci UMA EQUIPE MAIS Nobre de Homens de e Mulheres cristãos, POIS Sao Tao sinceros los SUA LigAção com o Velho Evangelho Como São ansiosos Pela Salvação de almas. Sintam-se encorajados, o Deus Que salvou Tantas de SUAS children salvará muitos Mais DELAS, e teremos grande alegria à Medida Que vemos centenas trazidas a Cristo.
Autor: CH Spurgeon
Jesus a Simples Verdade