sábado, 11 de janeiro de 2014

A Semente entre os espinhos

Mateus 13.7 Outra parte caiu no meio dos espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas.
Mateus 13.18 "Portanto, ouçam o que significa a parábola do semeador:
Mateus 13. 22 Quanto à semente que caiu no meio dos espinhos, esse é o caso daquele que ouve a palavra, mas a preocupação desta vida e o engano das riquezas a sufocam, tornando-a infrutífera.
Vamos  analisar?  Este é o que ouve a palavra disse Jesus. Esta semente  caíu no meio dos espinhos  "preocupação desta vida" e o "engano das riquezas". O resultado :  Está sufocada  e é infrutifera para o reino de Deus.  Não conseguiu produzir frutos para salvação Ex. O Jovem Rico. Marcos 10. 17 - 31. Tiago irmão do mestre nos aconselha dizendo: "Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos.  Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência". Tg. 1.22,23,24.
"O espinho preocupação desta vida", tem feito com que muitos estejam sufocados , não produzindo para sua alma os benefícios que a palavra de Deus tem para o aperfeiçoar no dom de Deus, Jesus Cristo a salvação eterna. Estes ouvem, mas não conseguem por em pratica o que lhes é passado, pois estão entre espinhos e portanto não podem produzir para si e para o reino. Compreender a vida espiritual é  difícil para este grupo de pessoas, que não conseguem aperfeiçoar em seu caráter o dom de Deus oriundo do Espírito Santo. Cuidado! Vigiemos! Olhemos para nós; se não estamos produzindo os frutos da salvação corremos o risco de nos enquadrar neste grupo. Há quem prefira viver debaixo desta ilusão, orientado por muitos que assim se preocupam com os negócios desta vida, somos exortados hoje a refletir como estamos ouvindo a Palavra de Deus?  Para nos deixar sufocar pela "preocupação desta vida e os enganos da riqueza". Por isso vale a pena ler o que  *J.C.Ryle escreveu sobre o assunto  " Deixemo-nos ensinar, alicerçados sobre esta parábola, que só há uma evidencia de que estamos ouvindo corretamente a Palavra de Deus. A evidência é produzir fruto. O fruto aqui referido é o fruto do Espírito. Arrependimento para com Deus, fé no Senhor Jesus Cristo, santidade de vida e de caráter, dedicação a oração, humildade, amor cristão, mente espiritual - estas são as únicas provas satisfatórias de que a semente da Palavra de Deus está realizando o trabalho que lhe é próprio em nossas almas. Sem tais provas, a nossa religião é vã, por melhor que seja a nossa profissão de fé, e não será melhor do que o bronze que soa ou o címbalo que retine. Cristo disse: Eu vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça Jo. 15.16.
Não há outra porção nesta parábola que seja tão importante quanto esta. Jamais nos deveríamos nos contentar com uma ortodoxia infrutífera, ou a simples e fria manutenção de corretos pontos de vista teológicos. Não podemos satisfazer-nos somente com um conhecimento claro, com sentimentos calorosos e uma descente profissão cristã. Devemos cuidar para que o Evangelho que professamos amar esteja realmente produzindo "fruto" em nossos corações e em nossas vidas. Nisto é que consiste o verdadeiro cristianismo. As palavras do apóstolo Tiago deveriam soar frequentemente em nossos ouvidos: ' Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos" Tg. 1.22.
Que nós não passemos além, sem fazermos a nós mesmos uma importante indagação: Como é que estamos ouvindo a Palavra de Deus? Vivemos em um país que se declara cristão. Vamos a Igreja domingo após domingo, e ouvimos sermões. Com que atitude ouvimos? Que efeito a pregação está exercendo sobre o nosso caráter? Podemos apontar para qualquer coisa que mereça o nome de fruto?
Podemos estar seguros de que, para chegar ao céu, por fim, é preciso algo mais do que ir à Igreja regularmente aos domingos e escutar os pregadores. A palavra de Deus precisa ser acolhida em nosso coração  e tornar-se a regra da nossa conduta. Ela deve produzir uma influência pratica sobre o nosso caráter, que se torne aparente no nosso comportamento exterior. Se não estiver sucedendo assim, a pregação da palavra servirá tão somente para aumentar ainda mais a nossa condenação no dia do juízo". 

Pr Haroldo Azevedo

*Do Livro Meditações do Evangelho de Mateus pg. 97,98.
Jesus - A Simples Verdade

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